Páginas

domingo, 27 de janeiro de 2013

Comece por voce


A organização pessoal reflete um estado mental, precisamos querer estar bem para conquistá-la. Aprender a se organizar exige flexibilidade, esforço e dedicação. Manter-se organizado requer disciplina e motivação constantes. Reavaliar princípios e valores, predispor-se a romper o ciclo vicioso de velhos hábitos é fundamental. "Não são os objetos guardados que emperram sua vida, mas o significado da atitude de guardar".

Somos seres essencialmente emocionais e estamos o tempo todo recebendo estímulos externos que influenciam nosso comportamento. Pessoas e ambientes aos quais nos expomos moldam grande parte das nossas atitudes. Certos "vícios" trazemos da educação familiar, outros nos contaminam pelo contato e outros ainda, pela manipulação dos veículos de comunicação em massa por meio dos recursos de propaganda e publicidade.


O mais importante é identificar a carga emocional contida em nossas atitudes ou na falta delas. O fato é que, quanto mais acúmulo, menos energia mental. Se torna ainda mais difícil lidar com o volume de emoções. 

Em casos mais típicos, há um histórico de privações durante a vida e o não desapego das próprias coisas ou das coisas de outros, mesmo que inúteis, quebradas ou desgastadas, porque cada item representa o suor do trabalho duro e trás à tona lembranças das conquistas ou dificuldades desse período. Outras vezes, o resultado é fruto do marketing do consumismo: compras, compras e mais compras, por impulso e carência.  
Existem pessoas que são resistentes à mudança e qualquer alteração no rumo da vida pode desencadear um turbilhão de sentimentos que a impedem de sair do lugar. As situações mais comuns são o endividamento financeiro, insatisfação profissional, a perda de um ente querido e relacionamentos mal resolvidos.

Cuidar de si mesmo, em primeiro lugar, é a solução! Não se trata de egoismo, mas nesse momento é você quem precisa de ajuda. Se você sempre foi altruísta, e este pode ser um dos motivos, as outras pessoas se acomodam, se acostumam a deixar tudo por sua conta e sequer percebem o seu nível de esgotamento. Estando bem, você terá energia e pensamentos mais claros para dividir tarefas, saber dizer não, e estabelecer uma leve rotina pra manter tudo no devido lugar.

Conclusão: parar, pensar, e ser seletivo.  

Se interessar por aqueles ou aquilo que ofereça possibilidades de crescimento pessoal em todos os  sentidos, que sejam fonte de exemplo de como ser melhor. 
 Escolher um modelo não significa copiá-lo e sim, adaptá-lo aos seus princípios, valores e crenças, não fazendo as coisas por fazer ou simplesmente porque você as aprendeu assim. Acredite, pode ser diferente!  

Vale aqui uma liçãozinha:
 "Um rapaz casou-se com uma moça tanto por todas as suas qualidades quanto pelos seus dotes culinários: ela preparava uma peça de carne na panela que era uma maravilha! Um dia, ao chegar em casa, encontrou a moça na cozinha a preparar o jantar e começou a observar. A peça estava toda recheada, temperada com ervas finas e amarrada com um barbante. Antes de levar a carne ao fogo, a moça cortou as duas pontas, jogou fora e colocou o restante para cozinhar em uma panela grande, que já estava no fogão, aquecendo. Ao perceber o desperdício e meio sem jeito, o jovem perguntou a amada o motivo de ter dispensado os pedaços de carne: - não sei, respondeu. Aprendi com minha mãe e ela sempre fez assim! Para evitar constrangimentos, o rapaz então decidiu procurar a sogra e questioná-la sobre a receita: não sei, respondeu. Aprendi com minhã mãe e ela sempre fez assim! Como a avó ainda era viva e bastante lúcida, quem sabe poderia ajudar. Fez a mesma pergunta e qual não foi sua surpresa ao ouvir a resposta: Ah, meu filho, cortávamos as pontas da carne porque não cabia na panela...

Desenvolva o autoconhecimento, tenha determinação e busque ajuda de profissionais especializados. O reflexo será uma maior segurança na tomada de decisões, ganho de tempo, produtividade, mais disposição e coragem, uma vida sob controle em vários aspectos e a realização de superar a si mesmo: eu consigo, cada dia um pouquinho mais!


Por onde começar, então?
 

  • O melhor começo é fazer uma avaliação das suas condições emocionais e físicas. Qualquer tipo de mudança de estado de espírito consome muita energia corporal. 

É importante verificar a quantidade de serotonina presente no sangue, hormônio responsável pelo bem-estar e por elevar o humor. Encontrado cientificamente em toda a natureza, desde picadas de abelha (!) e veneno de escorpião (!), frutas e laticínios
, até grande parte do corpo: no cérebro, nas plaquetas e uma concentração de 80% no intestino. Níveis médios de serotonina, diferentes entre homens e mulheres, determinam se a pessoa está deprimida, propensa à violência, irritada, impulsiva, gulosa e também o fato de repetir os mesmos erros continuamente, em especial de forma indisposta e com desprezo.  


Identificada principalmente pela variação constante de humor,
a queda hormonal pode ser de origem metabólica ou desencadeada por situações de stress, sono insuficiente, desequilíbrio nutricional, tabagismo, bebida alcoólica, cafeína e uso de entorpecentes.


A insuficiência de serotonina no organismo pode resultar principalmente em oscilações emocionais relacionadas ou não à Depressão como carência de emoção racional, baixa autoestima, crises de choro, alterações no sono e na respiração, TPM - tensão pré-menstrual, compulsão alimentar, desinteresse generalizado, pensamentos repetitivos, distonia neuromuscular, transtorno obsessivo compulsivo - TOC, fobias e Mal de Parkinson, só para citar alguns.


Outro distúrbio que pode comprometer o foco é o TDAH adulto, "transtorno de base orgânica, associado a uma disfunção em áreas do córtex cerebral, conhecida como Lobo Pré-Frontal. A
síndrome é caracterizada pela distração, agitação, hiperatividade, impulsividade, esquecimento, desorganização, adiamento crônico, entre outras. Pessoas com TDAH (deficit de atenção), tem dificuldade em manter a concentração, costumam ser agitadas e tem problemas para fazer as coisas até o final. Encontrar esses sintomas em crianças e adultos é comum. Porém, quando se trata do transtorno, as queixas são mais frequentes e os sintomas muito mais intensos. Há diagnóstico e tratamento que podem previnir e aliviar o sofrimento".



Disortografia
Disgraf

Exames de rotina anuais completos, consultas ao oftalmologista, fonoaudiólogo, e a um profisisonal da psiquiatria em casos transtornos psicológicos, servem para diagnosticar e tratar eventuais disfunções orgânicas, causa de dores musculares, problemas
de visão, além de disgrafia/disortografia (dificuldades na escrita ou "letra feia" por defícit perceptivo-motor e fragilidades psicomotoras, envolvendo leitura, soletração, escrita, cálculos matemáticos e coordenação motora,
que afetam a noção de espaço, ritmo e geram transtornos de atenção), ou "mera" falta de vitaminas do complexo B12, por exemplo, que contribuem para a desatenção e o desconforto físico.




  •  Identifique as causas da sua desorganização. Você sempre foi assim ou passou a ser?  

Alguns dos motivos mais comuns: 
resistência à mudança, desmotivação, convívio com pessoas ou ambientes desorganizados, agenda lotada, desequilibrio emocional, autosabotagem, aumento de peso, falta de etiqueta e respeito, indisciplina, consumismo, excesso de responsabilidades, vida permissiva, improvisação, muito tempo ao celular,  computador e jogos, parte do processo criativo, interrupções constantes, apego sentimental, falta de profissionalismo, mágoas e ressentimentos, desânimo, endividamento financeiro e ainda conflitos de cunho religioso podem resultar em baixo desempenho. 

 A desordem pode ser reflexo da falta de energia, gerada pela confusão de pensamentos fixos e pouco produtivos.

As consequências atingem tanto a própria pessoa quanto aquelas que estão ao seu redor, causando sofrimento, insegurança e até raiva. Sem contar o desperdício de tempo, dinheiro, recursos e oportunidades, os acidentes domésticos e de trabalho e a bagunça...


domingo, 20 de janeiro de 2013

Diferença entre Sentimento e Emoção





  Os sentimentos seriam ações decorrentes de decisões tomadas por uma pessoa. Por exemplo, o amor é o ato de sempre decidir pelo bem a favor do outro ou algo, independente das circunstâncias.

As sensações físicas sentidas surgem como consequência da decisão de amar. Essas sensações que uma pessoa sente por outra são apenas emoções (sensações corporais), consequentes do instinto que a levou sentir atração física pela outra.

Portanto, a emoção é uma experiência de duração mais breve, e é acompanhada por componentes físicos, motores e glandulares. O sentimento está ligado ao conjunto de crenças e à estrutura do pensamento, enquanto que a emoção está no corpo, são sensações físicas. A ligação entre sentimento e emoção é tão intensa e completa que os dois se fundem, fazendo com que o homem se torne um ser único e indivisível.

Todas as pessoas têm em graus variados, uma inconsciência do que sente. Quanto mais consciente se tornem esses sentimentos, mais as pessoas podem conviver com experiências emocionais. Não podemos observar um sentimento, mas sim os efeitos que ele produz (corpo). Quando você está triste seu estômago está triste, quando você está alegre seu estômago também está, e é assim para todas as partes do corpo.



Fica claro que, à medida que somos capazes de descarregar nossos sentimentos, associando às lembranças específicas, eles perdem o poder de atormentar, pois se forem negados, guardados, temidos, usados defensivamente e afastados se transformarão em doença.


Assumir os sentimentos é um dos passos para a maturidade e para saber lidar com os próprios estados emocionais. O sentimento faz parte da vida do indivíduo, ele é individual, único e intransferível, não podemos sentir pelo outro e nem saber exatamente o que o outro está sentindo. Somente o dono do sentimento sabe de onde ele vem, que nome ele tem e como pode encará-lo.

Agora que você já sabe a diferença, fale de seus sentimentos e viva melhor com suas emoções!!!

Edileine Sanches
Psicóloga

Um Apólogo




Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:
— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?
— Deixe-me, senhora.
— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.
— Que cabeça, senhora?  A senhora não é alfinete, é agulha.  Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.
— Mas você é orgulhosa.
— Decerto que sou.
— Mas por quê?
— É boa!  Porque coso.  Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?
— Você?  Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?
— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...
— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...
— Também os batedores vão adiante do imperador.
— Você é imperador?
— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...
Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser.  Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:
— Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco?  Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...
A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.
Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:
— Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas?  Vamos, diga lá.
Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha: 
— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico. 
Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:
— Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!


Machado de Assis
(Apologo: Genero narrativo que ilustra lições de sabedoria, dando vida a seres inanimados)

Amor pra recomeçar



Eu te desejo
Não parar tão cedo
Pois toda idade tem
Prazer e medo...

E com os que erram
Feio e bastante
Que você consiga
Ser tolerante...

Quando você ficar triste
Que seja por um dia
E não o ano inteiro
E que você descubra
Que rir é bom
Mas que rir de tudo
É desespero...

Desejo!
Que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor
Prá recomeçar
Prá recomeçar...

Eu te desejo muitos amigos
Mas que em um
Você possa confiar
E que tenha até
Inimigos
Prá você não deixar
De duvidar...

Quando você ficar triste
Que seja por um dia
E não o ano inteiro
E que você descubra
Que rir é bom
Mas que rir de tudo
É desespero...

Desejo!
Que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor
Prá recomeçar
Prá recomeçar...

Eu desejo!
Que você ganhe dinheiro
Pois é preciso
Viver também
E que você diga a ele
Pelo menos uma vez
Quem é mesmo
O dono de quem...

Desejo!
Que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor
Prá recomeçar...

Eu desejo!
Que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor
Prá recomeçar
Prá recomeçar
Prá recomeçar...


Frejat
(Baseado no poema de Victor Hugo) 

domingo, 13 de janeiro de 2013

Faça o que você pode fazer sozinho



Um discípulo foi em seu camelo até a tenda de seu mestre. 
Apeou, entrou na tenda, curvou-se e disse:
- Tão grande é minha confiança em Deus 
que deixei meu camelo aí fora, solto, 
convicto de que Deus protege os interesses dos que O amam.
- Pois vá prender o camelo, seu tolo - disse o mestre. 
Deus não tem tempo para se ocupar de fazer 
o que você é perfeitamente capaz de fazer sozinho!

Reflexões



O dia mais belo? Hoje!
A coisa mais fácil? Errar!
O maior obstáculo? O medo!
O maior erro? O abandono!
A raíz de todos os males? O egoísmo!
A distração mais bela? O trabalho!
A pior derrota? O desânimo!
Os melhores professores? As crianças!
A primeira necessidade? Comunicar-se!
O que mais me faz feliz? Ser útil aos demais!
O maior mistério? A morte!
O pior defeito? O mau humor!
A pessoa mais perigosa? A mentirosa!
O sentimento mais ruim? O rancor!
O presente mais belo? O perdão!
O mais imprescindível? O lar!
A rota mais rápida? O caminho certo!
A sensação mais agradável? A paz interior!
A proteção afetiva? O sorriso!
O melhor remédio? O otimismo!
A maior satisfação? O dever cumprido!
A força mais potente do mundo? A Fé!
As pessoas mais necessárias? Os pais!
A mais bela de todas as coisas? O Amor!

                                                                              Madre Tereza de Calcutá

sábado, 12 de janeiro de 2013

Novos Caminhos



Mude, 
mas comece devagar, 
porque a direção é mais importante que a velocidade.
Mude de caminho, ande por outras ruas, 
observando os lugares por onde você passa.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Descubra novos horizontes.

Não faça do hábito um estilo de vida.

Ame a novidade.
Tente o novo todo dia.
O novo lado, o novo método, o novo sabor,
o novo jeito, o novo prazer, o novo amor.
Busque novos amigos, tente novos amores.
Faça novas relações.
Experimente a gostosura da surpresa.
Troque esse monte de medo por um pouco de vida.
Ame muito, cada vez mais, e de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas, de atitude.

Mude.
Dê uma chance ao inesperado.
Abrace a gostosura da surpresa.

Sonhe só o sonho certo e realize-o todo dia.
Lembre-se de que a Vida é uma só,
e decida-se por arrumar um outro emprego,
uma nova ocupação, um trabalho mais prazeroso,
mais digno, mais humano.
Abra seu coração de dentro para fora.
Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as.
Exagere na criatividade.

E aproveite para fazer uma viagem longa,
se possível sem destino.
Experimente coisas diferentes, troque novamente.
Mude, de novo.
Experimente outra vez.
Você conhecerá coisas melhores e coisas piores,
mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança,
o movimento, a energia, o entusiasmo.
Só o que está morto não muda!

Edson Marques